História de Araripina: DE PORTAS ABERTAS PARA O MUNDO

Foto: Everaldo

odo lugar tem suas histórias, seus fatos, seus encantos, seus artistas, sua gente, enfim, como Araripina com uma infinidade de segredos, enredos, que se movem, abrindo um leque de prosperidade, de infindos movimentos para uma economia que também abre as portas para o mundo, com seus produtos regionais e culturalmente falando, nativos.  

Aqui da Associação dos Apicultores do Sítio Riacho Fundo, Distrito de Gergelim, já nos preparamos para exportar o nosso mel para mundo e desbravar as terras dos americanos, dos belgas, dos canadenses, dos alemães e do Reino Unido. É um exemplo do Projeto Piloto batizado de Favo de Mel, realizado pelo Sebrae-PE e pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD DIPER).  

MEL PERNAMBUCANO SE PREPARANDO PARA EXPORTAÇÃO 

Daqui também voltamos a crescer com a cultura da mandioca e viramos também evidência numa das mais festejadas bebidas consumidas pelos brasileiros: a cerveja.  

Passamos a fornecer o féculo – proveniente da mandioca - para Ambev, como matéria-prima para produção da cerveja Nossa, que por enquanto é um produto comercializado apenas no Estado de Pernambuco e entramos no ciclo de desenvolvimento quem tem transformado a vida de muitos dos nossos agricultores que começam uma mudança significativa no plantio dessa cadeia produtiva. Viramos a maior potência do nordeste na produção de mandioca e contamos com a indústria Maxx Amidos do Brasil (fecularia) que transforma a raiz em féculo e reproduz na cerveja um gostinho bom de também chamá-la de Nossa. Viramos uma cidade pujante e estratégica que tem se destacado na produção de energia renovável, na produção de mandioca agora para produzir cerveja, na produção de mel e futuramente seremos palco para um grande parque de produção de energia solar, para colocar Araripina no mirante que ela merece para então voltarmos a ser a Princesa do Sertão do Araripe, descortinando uma seara de progresso para transformar a vida dos seus munícipes em um lençol de esperança.  

A esperança que nos foram furtadas durantes anos tenebrosos de uma crise prolongada e também por irresponsabilidade daqueles que costumam se aventurar na ingenuidade do nosso povo, temos a certeza que são pragas superadas e um alerta para que não regridamos a um holocausto que ficou no passado. Araripina firma o compasso de passos largos que avançam rumo a um horizonte que não são mais expectativas, mas a real gentileza do nosso chão tórrido e maltratado 

MANDIOCA E CERVEJA; A MISTURA PERFEITA